As formas normais são padrões usados para avaliar o grau de normalização de um banco de dados. As mais comuns incluem a Primeira Forma Normal (1NF), Segunda Forma Normal (2NF), Terceira Forma Normal (3NF) e a Forma Normal de Boyce-Codd (BCNF). Cada uma delas define critérios específicos que as tabelas de um banco de dados devem atender. É indispensável normalizar uma base de dados desde o momento em que ela for desenhada.
Se no exemplo anterior, o funcionário Carlos fosse desligado da empresa e o removermos da tabela, a informação sobre o projeto de cadastro de clientes é perdida. Isso é um efeito colateral indesejado – é a anomalia de exclusão. Se no entanto ele apenas fosse remanejado para o novo projeto de notas fiscais, nós também perderíamos a informação acerca da existência do projeto de cadastro de clientes – essa é a anomalia de alteração. Eu estava conversando com alguns amigos programadores, quando eu ouvi o termo “Teste de software: os heróis desconhecidos do desenvolvimento de aplicações“.
Até onde normalizar?
As formas normais são sequenciais, ou seja, se um banco se encontra na terceira forma normal, isso também significa que o mesmo está na segunda e também na primeira. Por isso devemos sempre começar a normalização pela primeira forma normal, para que não hajam problemas mais a frente na nossa normalização. As tabelas geralmente são normalizadas até a terceira forma, a quarta e quinta formas normais tratam de problemas específicos. Um erro comum que vejo por aí, e deve ser culpa de professores e livros que ensinaram errado, é dizer que normalização serve para reduzir espaço consumido. Isto é apenas um efeito colateral agradável e sempre desejável, mas não é o motivo para normalizar, o motivo é a canonicidade da informação.
A importância da normalização de dados reside na sua capacidade de economizar espaço de armazenamento e, mais importante, facilitar a manutenção e atualização dos dados. Quando os dados são bem organizados, a inserção, atualização e remoção de informações tornam-se operações mais diretas e menos propensas a erros. Além disso, um banco de dados normalizado é mais fácil de consultar e pode proporcionar um desempenho melhor em certas consultas, uma vez que a quantidade de dados duplicados é minimizada. Embora a normalização seja uma prática valiosa, existem situações em que a desnormalização é apropriada. Em sistemas de leitura intensiva, combinar dados em uma única tabela pode melhorar o desempenho. No entanto, a desnormalização deve ser usada com cautela, pois pode introduzir redundâncias e afetar a consistência dos dados.
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1FN assegura que não haja informações repetidas em uma tabela e organiza os dados em grupos lógicos. A coluna que removemos deve ser colocada em uma nova tabela, relacionando corretamente o nome do fabricante com o seu código. Abaixo, podemos observar como ficaria https://www.monolitonimbus.com.br/teste-de-software-os-herois-desconhecidos-do-desenvolvimento-de-aplicacoes/ esta nova entidade. É importante lembrar que para uma relação atender as exigências de uma forma normal, se faz necessário que esta obedeça as regras da forma normal anterior. A primeira forma normal é exceção pois não existe uma forma normal anterior a primeira.
Para isso, podemos excluir a coluna de materiais e criar uma nova tabela para esse objetivo. Podemos notar que essa tabela não cumpre o requisito de que todos os atributos sejam atômicos. Tem de outras pessoas também, mas é mais difícil eu achar. A evolução do hardware (NVRAM) tornará o custo de fazer um JOIN irrisório e desprezível. Nada evoluirá para ter que lidar bem com informações não-canônicas. Uma outra forma normal existente, mais forte que a 4FN+BCNF, porém mais fraca que a 5FN+BCNF é a forma normal de tupla essencial (essential tuple normal form – ETNF).
Benefícios de normalizar bases de dados
Uma relação R está na EKNF se para cada dependência funcional elementar de R, então X→A, sendo (a) X uma chave de R ou (b) A um atributo elementar chave de R. Na tabela inicial, Assunto contém um conjunto de valores de assunto, o que significa que não está em conformidade. É importante destacar que, embora a normalização seja essencial, um equilíbrio deve ser encontrado entre a normalização adequada e a performance do sistema. Especialmente em ambientes de bancos de dados de grande escala. Assim evitando problemas de redundância e inconsistência dos dados.
Uma anomalia de exclusão ocorre quando a remoção de uma linha em uma tabela também causa a exclusão de dados não relacionados devido à falta de normalização adequada. Ao decompor tabelas e projetar um esquema melhor estruturado por meio da normalização, você pode garantir que os dados sejam retidos mesmo quando outros dados forem removidos. Uma anomalia de inserção ocorre quando um dado não pode ser inserido no banco de dados devido à falta de estrutura adequada. Isso pode acontecer quando o design do esquema exige que determinados dados sejam inseridos antes que outros dados possam ser inseridos, mesmo que os últimos dados não dependam dos primeiros. A normalização pode resolver esse problema estruturando adequadamente o esquema para garantir que nenhuma dependência artificial seja criada. Existem cinco níveis primários de normalização conhecidos como formas normais (NF), cada um dos quais aborda diferentes questões no design do banco de dados e impõe restrições adicionais ao esquema.